História
35 coisas que você certamente não aprendeu nas aulas de história
Acredita-se que a cidade mais antiga do mundo seja Jericó, na Palestina. Ela é ocupada desde 9 500 ou 9 000 antes de cristo. Diversas civilizações passaram por lá: gregos, romanos, hebreus, muçulmanos…
Os casamentos consanguíneos eram comuns nas famílias reais do antigo Egito, assim como os problemas genéticos causados por ele. O faraó Tutancâmon, por exemplo, nasceu da união do faraó Akhenaton com sua própria irmã. Além de um lábio quase leporino, ele sofria de necrose em um dos pés (foram encontradas muitas bengalas em sua tumba).
Ao contrário da crença popular, esqueletos encontrados mostram que os construtores das pirâmides eram egípcios que tinham a confiança do faraó no projeto. Anotações feitas nas pirâmides mostram que eles tinham orgulho desse trabalho e que se dividiam em grupos. Costumavam ser pagos com pão e cerveja.
O Código de Hamurabi, um conjunto de leis criado na Mesopotâmia pelo rei Hamurabi, continha leis sobre a fabricação de cerveja, além de deveres e direitos dos frequentadores de tabernas.
A Muralha da China possui 8 850 quilômetros de comprimento e atravessa nove províncias chinesas. Foi a obra mais demorada da história humana. O último trecho foi erguido em 1 568, ou seja, mais de 18 séculos após o início da construção.
Não se sabe ao certo quantas pessoas trabalharam na construção da Muralha da China, uma vez que ela durou gerações. Algumas estimativas, no entanto, apontam em torno de 2 milhões. Uma observação: é provável que 80% delas tenham morrido na obra.
A Fenícia não era um Estado unificado, mas um conjunto de cidades-Estados independentes, com governos próprios. O sistema político também variava de cidade para cidade. As mais conhecidas são Sidon, Biblos e Tiro. Os fenícios fundaram mais de 300 cidades em torno do mar Mediterrâneo, sendo Cartago a mais conhecida.
Platão não é um nome, mas um apelido. O verdadeiro nome do filósofo, dramaturgo e escritor grego nascido por volta de 427 antes de Cristo era Arístocles. Na verdade, a palavra “platão” significa “robusto”. Acredita-se que ele tenha sido assim chamado por causa dos seus ombros largos e figura robusta.
Aristóteles não era grego, mas macedônio. Foi discípulo de Platão, com quem conviveu durante 20 anos. Em 343 antes de Cristo, foi convidado pelo rei Filipe da Macedônia para ser o tutor de seu filho Alexandre, que mais tarde se tornaria O Grande.
Os 300 de Esparta, uma espécie de tropa de elite comandada pelo grego Leônidas, não combateram os persas sozinhos. Foram acompanhados por mais de 7 mil soldados vindos de Esparta e outros cidades gregas, como Corinto e Tebas.
O império conquistado pelo macedônio Alexandre, o Grande, só perdia em extensão para o romano, sendo o segundo maior da antiguidade. Começava no norte da Grécia e terminava no que hoje é o norte da Índia. Abrangia territórios atualmente pertencentes a países como Turquia, Líbano, Síria, Iraque, Irã, Paquistão e Afeganistão.
Alexandre fundou cerca de 20 cidades que levavam seu nome, sendo a mais conhecida a egípcia Alexandria. Foi nela que viveu a rainha Cleópatra, descendente de um de seus generais. Também foi em Alexandria que surgiu o famoso farol e a imponente biblioteca.
Supõe-se que a grande biblioteca de Alexandria tenha surgido com apenas 200 papiros. Em seu apogeu (século 2 antes de Cristo), ela chegou a abrigar 700 mil. Um detalhe: todos escrito à mão. Outro detalhe: por lei, que visitasse a cidade era obrigado a doar uma obra para a biblioteca.
Cleópatra, a rainha do Egito, não era apenas a mulher mais rica do Mediterrâneo da sua época (em valores atuais, sua fortuna bateria nos US$ 100 bilhões), mas uma das mais inteligentes. Era versada em política, estratégias militares, astrologia, serviços sacerdotais e, como se não fosse suficiente, falava nove idiomas.
De acordo com um grupo de estudiosos alemães, Cleópatra não teria morrido ao ser picada por uma serpente. Ela provavelmente morreu poucas horas depois de ingerir um coquetel de venenos, que incluía ópio, acônito e cicuta (a mesma que matou o filósofo Sócrates).
Problemas mentais pareciam muito comuns entre os imperadores romanos (Calígula e Heliogábalo são dois exemplos). Os historiadores estão há muito intrigados com isso. Mas pesquisas recentes apontaram uma provável causa: o chumbo. Esse elemento teria afetado a saúde não apenas de imperadores, mas de muitos ricos e poderosos. Eles bebiam água em utensílios e jarras de chumbo, levada até suas vilas por tubulações de chumbo. A quantidade desse elemento na água encanada era 100 vezes maior do que na água das nascentes.
O imperador Nero não incendiou Roma. Segundo alguns historiadores, ele estava fora da cidade quando a tragédia começou. Assim que soube do que estava ocorrendo, teria voltado às pressas para a cidade. Além disso, Nero foi um dos mais afetados pelo fogo. Perdeu propriedades e teve grande prejuízo financeiro. A imagem de um Nero piromaníaco teria sido provavelmente criada por seus detratores.
Nero nunca enviou cristãos para serem devorados no Coliseu. Esse é outro mito sobre o imperador que parece não se sustentar. A explicação: o Coliseu foi construído depois da sua morte. Tudo indica que tenha recebido esse nome em razão da estátua de Nero que existia no local, o Colossus Neronis.
A peste negra, epidemia que assolou a Europa no final da Idade Média, foi tão devastadora que 1/3 da população europeia foi dizimada em apenas quatro anos (mais propriamente entre 1 347 e 1 351).
A Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra, durou exatos 116 anos. Aliás, ela é conhecida pelos historiadores como a guerra mais longa da história.
O “veneziano” Marco Polo não era veneziano. O viajante mais famoso do mundo nasceu na ilha de Korchula, que pertence à Croácia. É que na época do seu nascimento, a região era dominada por Veneza.
Ao contrário do que pensam muitos desinformados, o navegador Cristóvão Colombo não era espanhol. Ele nasceu na cidade italiana de Gênova e se chamava originalmente Cristoforo Colombo.
Napoleão Bonaparte nasceu na localidade de Ajaccio, na Córsega. Até um ano antes do seu nascimento, essa ilha era controlada pelos italianos. De família italiana, seu nome original era Napoleone di Buonaparte.
O corpo de Napoleão passou por uma autópsia algum tempo depois da sua morte. Os legistas confirmaram a suspeita de que o “ex-imperador” tenha morrido de câncer de estômago. Mas… o pênis desapareceu depois do procedimento! Um suposto pênis de Napoleão foi encontrado e leiloado cerca de 150 anos depois por uma casa de leilões de Londres.
A esquadra que trouxe a família real portuguesa para o Brasil era composta de oito naus, três fragatas, dois brigues, uma escuna de guerra, uma charrua de mantimentos e mais 20 navios. A todo, ela transportou 1,5 mil pessoas.
O nome completo de D. Pedro I era Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Esqueça aquela imagem de D. Pedro I proclamando a Independência montado num cavalo puro-sangue. Ele viajava num burrico quando parou às margens do córrego Ipiranga em 7 de setembro de 1 822. Um detalhe: estava sofrendo de uma diarreia terrível nesse dia.
Muitos escravos brasileiros compravam sua liberdade trabalhando como vendedores. Em 1 750, uma carta de alforria chegava a custar 150 mil réis, preço superior ao de uma residência simples, que custava 120 mil.
José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, propôs a abolição da escravidão no longínquo ano de 1 823. A ideia era abolir o tráfico e, em seguida, promover a libertação gradual dos escravos. E é claro que os grandes latifundiários da época não gostaram nem um pouco disso.
Se não fosse o Marechal Deodoro da Fonseca, que preferiu um modelo em muitos aspectos semelhante com a antiga bandeira da época do Império, a bandeira brasileira seria parecida com a dos Estados Unidos, só que com listras verde e amarelas.
A batalha mais longa que ocorreu numa guerra foi a de Verdun, durante a Primeira Guerra Mundial, quando as tropas da França e da Alemanha estiveram frente a frente. Acredite se quiser, ela durou de 25 de fevereiro a 18 de dezembro de 1 916 (quase 10 meses).
A mais sangrenta batalha da história foi a de Stalingrado, travada entre 1 942 e 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. Entre mortos, feridos e desaparecidos, ela fez cerca de 2 milhões de vítimas.
O Dia D é também conhecido como Operação Overlord, seu nome de código. Ela envolveu 3 milhões de soldados, 5 339 embarcações, 15 mil tanques e 11 mil aviões.
A Segunda Guerra Mundial deixou um saldo de 60 milhões de mortos, sendo 6 milhões de judeus.
A Guerra da Coreia matou mais de 3 milhões de pessoas. Coreia do Norte e Coreia do Sul jamais assinaram um acordo de paz, o que nos leva a concluir que essa guerra jamais terminou.
Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Aventuras na História, História Viva, Enciclopédia Brasileira, Fatos Desconhecidos.